Escola de Pós é lançada para fortalecer e unificar a lato sensu na UFG

Iniciativa quer passar das atuais 80 especializações oferecidas na UFG para 200 nos próximos 3 anos.

Proposta é a de dar um novo formato para a oferta de cursos de especialização

Texto: William Correia e Versanna Carvalho

Fotos: Júlia Barros

A Universidade Federal de Goiás (UFG) decidiu utilizar a sua experiência de décadas em ensino para dar mais visibilidade a um segmento que ainda aguardava por um olhar mais estratégico: o da pós-graduação lato sensu, também chamado de especialização. Na quarta-feira (13/12), na semana de comemoração aos 63 anos da UFG, foi lançada oficialmente a Escola de Pós UFG, estrutura vinculada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, por meio da Diretoria Geral de Pós-Graduação Lato Sensu, com o objetivo de oferecer, apoiar e gerenciar, com excelência, a oferta dos cursos de pós-graduação lato sensu, capacitação e treinamento para graduados, implementando e estabelecendo iniciativas relacionadas à divulgação e marketing, captação de alunos, processos seletivos, e prospecção de parcerias e convênios com outras instituições. A cerimônia foi realizada no auditório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG), localizado no prédio da Agência UFG de Inovação.

Um site robusto e visualmente arrojado para atrair a atenção dos estudantes em potencial e no qual alguns cursos possam ser oferecidos é uma das principais ferramentas da Escola da Pós UFG. O projeto da página e do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) da estrutura foram apresentados pelo diretor do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (Ciar/UFG), Wagner Bandeira. “A proposta ainda está em construção, mas, de certa forma, podemos dizer que é o primeiro tijolo da nova Escola. Trata-se de uma interface muito mais dinâmica e adequada ao perfil de usuário que vamos atender”. 

Para o recém-empossado diretor da Escola de Pós-Graduação da UFG, Cleidinaldo Barbosa, a novidade reafirma o compromisso da Universidade com o ensino, a pesquisa e a formação acadêmica e profissional de excelência, bem como estabelece um novo formato para a oferta de cursos de especialização. “Vamos aproveitar o nosso corpo docente qualificado para tornar a Escola uma referência na pós-graduação lato sensu no País”, garantiu.

A Escola da Pós UFG já começa com objetivos como a gestão estratégica de divulgação dos cursos de especialização, apoio às unidades acadêmicas para a retomada de cursos que estejam inativos, criação de novos cursos e outros. “Temos a meta de crescer mais de 100 anos em 3 anos. Temos hoje na UFG 80 especializações e queremos chegar a 200 cursos de especialização até 2026 e acho que temos potencial para mais”, animou-se Cleidinaldo.

Segundo a diretora-geral de Pós-Graduação Lato Sensu da UFG, Larissa Matuda, a Universidade tem um potencial enorme e precisa colocar todo ele a serviço do atendimento às diferentes necessidades apresentadas pelos estudantes, incluindo o desejo por maior qualificação profissional. “Ainda existe um desconhecimento grande sobre os cursos de especialização da UFG, e a criação de uma estrutura mais robusta e dedicada a esse propósito certamente impulsionará a divulgação e ampliação do nosso alcance”.

O pró-reitor de Pós-Graduação da UFG, Felipe Terra, agradeceu a contribuição da Reitoria e de outros da Universidade na constituição desse projeto. “Eu tenho certeza que a universidade pública pode colaborar de forma determinante na especialização de pessoas que estão no mundo do trabalho, por tudo o que os nossos docentes têm a ofertar. Dispomos de pessoas competentes e engajadas que vão extrair o máximo possível e levar a Escola ao sucesso”.

Cleidinaldo Barbosa: corpo docente qualificado vai fazer da Escola uma referência nacional

A possibilidade de atender às demandas de formação continuada da sociedade foi um aspecto ressaltado na fala do vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho. “Estamos começando uma história, uma nova estrutura, usando a nossa criatividade, capacidade e autonomia para ter o gerenciamento dessa atividade tão cara que é a formação lato sensu. A Universidade vem avançando bastante e o passo que damos hoje é só mais uma mostra disso”, disse.

Nas palavras da reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, é papel da Universidade formar pessoas que serão capazes de se inserir nos projetos de desenvolvimento do País. “A lato sensu é altamente valorizada em instituições privadas, que costumam dispor de professores das universidades públicas, então é um caminho natural e esperado que também disputemos esse espaço, conectando a Universidade aos anseios dos trabalhadores e às demandas do trabalho. Precisamos abandonar qualquer visão equivocada sobre o assunto”.

Compareceram ao evento o pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e diretor-geral de Pós-Graduação Stricto Sensu, Wilson Flores; a diretora-executiva da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), Sandramara Matias; a diretora-executiva da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), Lucilene Sousa; a diretora-executiva do Instituto Verbena/UFG, Claci Rosso; além de vários integrantes da gestão superior da UFG (pró-reitores e secretários) e diretores de unidades acadêmicas. 

Fonte: PRPI UFG e Secom UFG

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